minha adolescencia

Com meus l3 ou l4 anos já trabalhava ajudando meu pai. Empilhava banana, revirava, ou melhor, separava as maduras das verdes, carregava balaios de mercadorias para entregas. Já trabalhei de entregador de pão na padaria Ceres, que ficava na esquina das ruas Espírito Santo com Batista de Oliveira. Trabalhei em malharia, ficava desfiando punho e levava os sacos de meias cruas para tingir. Meu pai tinha na av. dos Andradas, nesta cidade de Juiz de Fora, um pequeno comércio onde vendia banana, doces, biscoitos e etc. e eu ajudava no balcão. Fiz o primário no Colégio Duque de Caxias, onde atualmente é a Casa de Itália. Não continuei nos estudos porque minha família não tinha condições financeiras. Meu pai tinha vários cavalos de carga que usava para entregar bananas nos quartéis da cidade. Quando chegava a tardinha eu e outros que ajudavam meu pai, íamos levar os animais para o pasto e pela manhã tínhamos que buscar. Quando completei 18 anos fui para o exercito, isso em 1938. Ao sair do exercito em julho de l959 voltei a trabalhar com meu pai. No final daquele ano foi formado um batalhão para ir para o canal de Suez, tentei ir porém não consegui por não ter altura. Por intermédio de um amigo de meu irmão fui trabalhar na Importadora Rio Rápido, que ficava na esquina da rua São João com Getulio Vargas, era auxiliar de escritório. Fui substituir esse colega que havia passado no concurso do Banco do Brasil. Com sue incentivo, me pondo na cabeça que eu tinha condições de passar no concurso, comecei a estudar. Trabalhava de 07 h. Às 17h30min. Estudava no Colégio Viana Junior, onde fazia o básico, curso equivalente ao ginásio, de 19 h. Às 22h30min h. E fazia cursinho para o Banco do Brasil de 05:00 h. Às 07:00 h.. Em 1961 foram abertas as inscrições para o concurso. Fui fazer inscrição na cidade Itapetininga (SP). Prestei concurso em Juiz de Fora e fui feliz.